terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Mas que a Terceira Via já incomoda, isso é verdade!!!

Continua a repercutir nas redes sociais a moção de apoio à reeleição do pastor José Wellington à presidência da CGADB, em 2013, apresentada por Jesiel Padilha. A matéria foi publicada em primeira mão no seu próprio blog e depois repercutida em outros blogs, como o do pastor Carlos Roberto (pointrhema.blogspot.com).
A moção foi protocolada no dia 5 de outubro na AGO da CONFRADESP (também presidida por José Wellington) e aprovada por unanimidade.
O que mais chamou a atenção foi argumento que o pastor usou para sustentar a necessidade da moção de apoio, quando se referiu à proposta da Terceira Via, que vem sendo defendida por Geremias do Couto. Segundo Padilha, “a terceira via não consegue um nome forte para concorrer. E mesmo que houvesse um nome, o arco de sustentação de alianças pelas regiões do País não se sustentaria”.
Consultado pela reportagem do Gospel Prime, o Pastor Geremias disse que a afirmação de Jesiel Padilha é um disparate, porque desconsidera os mais de 30 mil pastores filiados à CGADB, como se entre eles não houvesse ninguém preparado para candidatar-se ao cargo. “Esse argumento deve merecer a repulsa de todos os convencionais”, acrescentou.
Para Geremias do Couto, ficou claro que a moção de apoio com tanta antecedência à reeleição do atual presidente da CGADB já é reflexo da força da Terceira Via entre os filiados da entidade.
- O próprio pastor Jesiel reconheceu isso, quando, em seu pronunciamento, disse ser importante a Terceira Via como reivindicação de muitos pastores para quebrar a polarização existente entre os dois nomes já conhecidos.
Perguntado sobre as razões para a Terceira Via não ter ainda apresentado um nome, Geremias do Couto afirmou: “Primeiro, segundo os prazos legais previstos no Estatuto, ainda não é hora de os candidatos serem formalmente apresentados. Segundo, qualquer discussão de nomes agora descaracterizaria a Terceira Via como proposta”.
- Mas que a Terceira Via já incomoda, isso é verdade, finalizou.
Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Manifesto à Nação

O Partido Social Democrático nasce voltado para os interesses maiores do Brasil, com dezenas de deputados federais, mais de uma centena de deputados estaduais, dois governadores, seis vices, dois senadores, prefeitos e vereadores de norte a sul do país.
Ao nascer forte e legitimamente - com perspectiva de ser a terceira maior bancada do Congresso - temos o dever de nos impor um desafio à altura do nosso compromisso com o País. Assim, o PSD anuncia com orgulho que está iniciando imediatamente as providências para apresentar, no Senado da República, uma Proposta de Emenda Constitucional para eleger em 2014 uma Assembleia Nacional Constituinte, com parlamentares constituintes exclusivos para concluir seu trabalho revisional no prazo de até dois anos.
Esperando contar com a participação de toda a sociedade brasileira, o PSD retoma, com determinação e coragem, a iniciativa da revisão constitucional prevista já no ato da criação da Constituição de 88.
Dirão que não é o momento. É verdade, já passou do tempo. Frustrada por acontecimentos da época, não foi feita quando devia, em 93, e caiu no esquecimento.
Dirão que é inconstitucional, que é impossível.
Impossível é conviver com remendos constitucionais e improvisações oportunistas, enquanto um pacto federativo superado impõe a Municípios, Estados e a própria União limitações, constrangimentos e falta de recursos para dar aos brasileiros serviços dignos de saúde, educação, segurança, justiça e oportunidade igual para todos.
Há tempos o Brasil está amarrado, travado, perdido em discussões que não prosperam, viciadas ora pelo fisiologismo, ora pelo corporativismo, radicalismo ou problemas menores. Sabemos que mínirreformas ou remendos não resolvem mais.
Há concordância, consenso sobre a necessidade das reformas política, tributária, fiscal, penal, trabalhista, mas estamos paralisados por um imobilismo que precisamos superar pelo bem da nação.
Temos o dever de começar a agir já, a obrigação de acertar nessa batalha pelas reformas estruturais e pela modernização do estado brasileiro. Um trabalho revisional focado, isento, de congressistas revisionais exclusivos.
Nossos congressistas estão hoje e estarão amanhã ocupados com a discussão dos nossos problemas imediatos e importantes do dia a dia. E vão precisar estar vigilantes, atentos a problemas que deveremos enfrentar nos próximos anos, por causa da crise econômica da Europa e dos Estados Unidos. Também têm de estar dedicados a eles. O País avançou nas últimas décadas, muito foi feito, mas podemos, devemos e vamos avançar mais.
O PSD que hoje nasce - independentemente da Revisão Constitucional Exclusiva que está propondo - tem convicções e defende, desde já, o voto distrital, com introdução gradual, inicialmente nos 85 municípios com 200 mil ou mais eleitores onde hoje há segundo turno.
O PSD tem posição clara na defesa das liberdades de expressão e opinião e ao direito do cidadão à informação. Somos, por convicção e princípio, contra qualquer tipo de censura, controle, restrição ou regulamentação da mídia.
O PSD será também intransigente na condenação e denúncia pública da corrupção e dos malfeitos. Está ao lado da sociedade, do trabalhador, dos jovens, da família brasileira que exigem respeito ao dinheiro público e comportamento ético, coerência e honestidade de seus governantes e da classe política.
O exercício da Política tem de ser responsável, transparente, não comporta conluios, conchavos ou sombras.
Defendemos a iniciativa e a propriedade privadas, a economia de mercado como o regime capaz de gerar riqueza e desenvolvimento, sem os quais não se erradica a pobreza. Acreditamos num estado forte, regulador, mas democrático e centrado nas suas prioridades sociais.
Apoiamos as políticas sociais aos que mais precisam do amparo do estado, e a necessidade de abrir as portas de entrada do emprego digno para esses cidadãos. Devemos isso ao Brasil que quer e precisa se modernizar, se tornar mais ágil, se libertar das impossibilidades e oferecer, de verdade, igualdade de oportunidade aos que querem se profissionalizar, gerir seu próprio negócio e vencer na vida.
O PSD aposta na agricultura e na pecuária – como parte da cadeia produtiva do agronegócio – que libertou do atraso histórico as populações do campo, transformando antigos proprietários rurais em empresários e criando uma nova classe de trabalhadores especializados e valorizados. Mas fazemos questão de lembrar e valorizar a multidão de pequenos produtores, uma classe batalhadora que carrega o Brasil nas costas.
O PSD apóia e defende a preservação do meio ambiente como fator de sobrevivência do homem e da própria vida do planeta. É possível alargar as fronteiras da produção, de maneira sustentável e responsável.
O PSD exige a exposição clara, em todos os produtos comercializados, de todos os impostos ocultos nos preços dos bens e serviços, para que o cidadão saiba o que paga e o que tem direito a receber de volta do Estado. Pago, logo exijo: esse é o cidadão alerta e ativo que queremos.
O PSD defende intransigentemente a Zona Franca de Manaus como pólo de desenvolvimento tecnológico e de geração de empregos.
O PSD anuncia também a criação de seu Espaço Democrático, fundação que reunirá especialistas das diversas correntes de pensamento para debater com a Executiva do PSD os grandes desafios brasileiros. Neste processo, vamos percorrer todos os Estados, ouvindo a sociedade, empresários e trabalhadores para colher, em 27 seminários, subsídios para o Projeto de Um Novo Brasil.
O PSD contará ainda com a experiência de grande parte das lideranças ligadas à UGT – União Geral dos Trabalhadores – sobre políticas de inclusão social e desenvolvimento trabalhista. A UGT integrará órgão específico para somar esforços junto à Executiva Nacional do Partido e à fundação Espaço Democrático.
O PSD afirma que não fará oposição pela oposição. Faremos política para ajudar o Brasil. Nossos adversários não são inimigos a eliminar, mas cidadãos com os quais vamos dialogar, sem violências ou radicalismos.
Temos democracia, direitos, liberdade, conquistas e avanços sociais. Nossa Constituição está aí, em pleno funcionamento. Mas temos ainda enormes desigualdades sociais, fome e injustiças.
Sem violentar direitos e liberdades já conquistados, com a Revisão Constitucional Exclusiva vamos enfrentar os pontos fundamentais que estão travando e obstruindo o desenvolvimento do Brasil. Esse movimento será um pólo construtivo, transformador, de convocação e envolvimento da sociedade.
Com nossas crenças e uma constituinte em 2014, vamos à luta unidos para construir um País mais moderno e desenvolvido, mais ético, justo, e solidário.
Vamos à vitória com nosso trabalho, com fé em Deus e com a força e grandeza dos nossos sonhos!

domingo, 14 de agosto de 2011

"Línguas estranhas" virtuais ou galhofa?


"Línguas estranhas" virtuais ou galhofa?

Trato as coisas com diplomacia e tenho todo o cuidado na linguagem para evitar mal-entendidos. Mas há limites. Não é possível aceitar (pelo menos para mim) o tipo de abordagem acima, que soa à galhofa, entre dois pregadores que se pretendem avivalistas. 

Dei "unfollow" a ambos no twitter. 

Ou teria sido mesmo "línguas estranhas" virtuais?


Update 01:


Para não pairar dúvida, acabei de "fotografar" (12 de agosto, sexta-feira) a troca de tuítes entre os dois pregadores ocorrida entre 13 e 14 horas atrás. Confira:




Upadate 02: 


Mais um tuíte "fotografado" hoje à tarde (13 de agosto, sábado) e postado no perfil de Pr. Maicon Efrain há 14 horas.



By Pastor Geremias do Couto

domingo, 17 de julho de 2011

Terceira Via: venha para a rede assembleiana

Terceira Via: venha para a rede assembleiana

Faça parte da rede assembleiana em favor da Terceira Via

O interesse pelas propostas da Terceira Via na CGADB supera as expectativas. É possível perceber bastante predisposição, não só em diversos comentários publicados no blog, mas também em conversas com pastores, por telefone, e através dos emails dos mais diferentes lugares que chegam à minha caixa eletrônica. Até de maneira indireta alguns episódios recentes sugerem a viabilidade da proposta, como foi o caso de duas eleições “fora da caixa", em estados bem distantes um do outro, sem qualquer interconexão, em que os candidatos institucionais não lograram vencer.

Pr. João Ceno Ohwiler
Em Santa Catarina, o pastor Arcelino Melo, que presidia a Convenção do Estado por alguns mandatos, foi surpreendido pela vitória de seu concorrente, pastor João Ceno Ohweiler. Não custa lembrar: o candidato que buscava a reeleição é 2° Secretário da Mesa Diretora da CGADB, o que, em certo sentido, poderia ser considerado vantagem na campanha eleitoral. Mas as urnas disseram o contrário.

Em Campina Grande, PB, com a morte do pastor Francisco Pacheco, assumiu a presidência, tanto da igreja como da Convenção, em caráter interino, o pastor Emídio Barbosa de Brito, então  vice-presidente, que vem a ser filho do pastor chamado à glória. Aqui, outra vez, seguida a lógica, era de se esperar que fosse eleito. No entanto, quem venceu as eleições realizadas no dia 10 de julho, com 70,3% dos votos foi o pastor Daniel Nunes da Silva, outra surpresa para quem acha difícil romper o status quo.

Pr. Daniel Nunes da Silva
Embora sejam situações isoladas, e não haja qualquer vínculo, direto ou indireto, com a proposta da Terceira Via, mostram sem nenhuma dúvida o desejo generalizado dos pastores em busca de novas soluções convencionais, com imenso potencial de chegar até a CGADB. Ou seja, é amplo o horizonte. Todavia, o grande questionamento que temos discutido, inclusive com alguns presidentes de Convenção – e que aparecem também, aqui, em alguns comentários – é sobre que caminho percorrer para consolidar a proposta e torná-la viável sem assimilar os mesmos vícios que estamos combatendo. 

Não é demais repetir: creio na soberania Deus. O que ele fizer, sempre será bem feito, apesar de nos sentirmos, aqui e ali, aparentemente não contemplados por sua vontade. Só o tempo nos ajuda a entender que não fomos esquecidos por suas dadivosas mãos. Mas temos de convir que Deus trabalha também através de seus instrumentos. Quem sabe não foi para esta hora que permitiu surgir a ideia, com o propósito de reconstruir os nossos muros já quase destruídos? Desafios há em tudo quanto se faz. Neemias não reconstruiu Jerusalém sentado em tapete persa e tocando flauta. O seu maior desafio foram os opositores. Eles queriam que tudo ficasse como estava. Os seus interesses estavam em jogo. 

Mas eis a grande questão: como chegar lá? 

Em primeiro lugar, sem nos esquecermos de que já há muita gente orando nesse sentido, este é o momento de conclamarmos ainda mais o povo à oração, através da qual sintonizamos a nossa vontade à de Deus e aprendemos a lhe pedir o que convém. No caso da Terceira Via, que nenhum dos nossos passos seja dado sem a sua direção e este movimento não seja simples quimera, mas o resultado de algo plantado por Deus em nossos corações. 

Em segundo lugar, a melhor maneira de se propagar uma ideia é formar uma rede de pessoas, que se encarregam de compartilhá-la com outras e expandir passo a passo o círculo com aqueles que, de igual modo, passarão a ideia adiante. É um processo continuado e crescente para o qual lhe convidamos a participar. Não podemos prescindir disso. Temos de contar com essa rede poderosa de irmãos assembleianos, em todo o Brasil, inclusive os pastores que por aqui passam, para contagiar os seus pares com a mensagem da Terceira Via. É como uma pedra jogada no rio. Ela forma círculos concêntricos que se ampliam até se espalhar pelas águas.

Em terceiro lugar, além dos presidentes de convenções estaduais com os quais já conversamos, a proposta da Terceira Via será levada a outros presidentes e líderes regionais através de novas conversas e de documentos que explicitem tudo o que temos discutido no blog e em outros fóruns. Enquanto a proposta se espalha entre os pastores e irmãos por meio da imensa rede assembleiana, a liderança terá também a oportunidade de orar e pensar sobre o assunto para tomar a sua decisão. 

Em quarto lugar, a Terceira Via acredita que as convenções estaduais precisam criar o mais cedo possível um fundo financeiro para levar os seus associados à Assembleia Geral Ordinária da CGADB em abril de 2013. É fundamental essa decisão. Ela evitará que as convenções se tornem reféns de qualquer candidato que ofereça ajuda de transporte e hospedadem, bem como o pagamento de anuidades atrasadas na CGADB, o que fere não só o princípio de isonomia, mas sobretudo as normas estatutárias estabelecidas para a eleição, prevendo, inclusive, punição para esse tipo de conduta. 

Em quinto lugar, a Terceira Via não usará os métodos seculares "pouco ortodoxos", que teriam sido adotados nas eleições anteriores, o que não quer dizer passividade. Com isso, terá força moral para acompanhar e fiscalizar, passo a passo, os comportamentos eleitorais de cada candidato e denunciar nos fóruns competentes todo e qualquer abuso que se verificar na busca de votos, trazendo, inclusive, ao conhecimento público. Podemos e devemos, como cristãos, fazer uma eleição limpa, salutar e exemplar, que, ao final, todos possam dizer: crescemos em maturidade e alcançamos a benevolência do Senhor.

Em sexto lugar, definida a consistência e viabilidade da proposta, após vericar-se que foi, de fato, abraçada pelos pastores em todo o Brasil, os quais terão liberdade de nos encaminhar as suas sugestões, a Terceira Via pretende reunir-se, em hora oportuna, agora já como  movimento, para definir o nome que encarnará, com bom espírito, as suas propostas  e disposição redobrada para levá-las adiante, sem sair dos trilhos, vindo a ser eleito em 2013.

Em sétimo lugar, a Terceira Via, coerente com a proposta que defende, terá custos bem modestos. Mesmo assim,  com a finalidade de dar total transparência aos seus atos, apresentará, juntamente com o registro da candidatura, uma planilha com a previsão de custos, onde e como os recursos serão aplicados e as fontes de custeio. As outras candidaturas não poderiam adotar o mesmo gesto?


Estamos abertos para ouvir. Você pode publicar, aqui, o seu comentário com críticas e sugestões desde que se identifique e prime sempre por uma linguagem sadia. Se preferir, envie-nos por email para o endereço eletrônico que disponibilizamos somente para este fim: gerecouto@gmail.com 


Faça parte da imensa rede assembleiana em favor da Terceira Via na CGADB.

domingo, 29 de maio de 2011

DÍZIMO - Líderes não acreditam que oferta seja exigência bíblica

DÍZIMO
Estudo: Líderes não acreditam que oferta seja exigência bíblica
     A maioria dos líderes evangélicos acredita que a Bíblia não exige que os Cristãos dizimem, de acordo com uma pesquisa divulgada pela Associação Nacional de Evangélicos (NAE ,e inglês), na quarta-feira.
    Cinquenta e oito por cento dos entrevistados (membros do conselho de diretores da NAE) disse que não acha que dar 10 por cento da renda para a Igreja é mandatório pela Bíblia, enquanto 42 por cento acham que sim.
    Provavelmente o texto da pesquisa explica porque a maioria dos entrevistados disse que ofertar o dízimo, uma tradição forte entre as Igrejas evangélicas, não é um dever dos fiéis.
    Dr. John Walton, professor do Antigo Testamento na Wheaton College, em Wheaton, Illinois, disse que não ficou surpreso com a pesquisa depois que viu a formulação da pergunta. Ele disse que a palavra "obrigatório" é o termo operativo.
   "As pessoas que poderiam concordar com o dízimo ainda teriam dito: "Pois não, mas eu não tenho certeza se eu chamaria de obrigatório,” explicou Walton ao The Christian Post. "De volta ao velho [argumento], estamos debaixo da lei o ou da graça."
    Muitos dos líderes da NAE observaram em sua resposta que, embora o dízimo seja um modelo legal do Antigo Testamento, os Cristãos do Novo Testamento devem dar de sua generosidade. A maioria esmagadora, 95 por cento dos entrevistados disseram que dão pelo menos, 10 por cento.
    "Qualquer coisa menos que isso parece ser uma resposta pouco generosa para com Deus," escreveu David Neff, editor-chefe da Christianity Today, em sua resposta.
    Dr. Kurt Fredrickson, diretor do Programa Doctor of Ministry no Seminário Fuller, em Pasadena, Califórnia, disse que a linguagem que está cada vez mais vendo entre pastores é a mordomia toda a vida.
   "É sobre como damos todo o nosso ser a Deus, o que inclui dinheiro, é claro, mas também o nosso tempo e os dons," disse Frederickson, que foi pastor durante 24 anos. "Eu gosto do comentário de David Neff... há certamente o senso de que a maneira como gastamos o nosso dinheiro diz muito sobre quem somos."
   O professor da Fuller apontou para John Wesley, fundador do movimento metodista, que deu muito de sua renda, e ganhou mais e manteve seu padrão de vida da mesma. Ele acabou dando cerca de 90 por cento de seu dinheiro e vivendo com 10 por cento.
   Em vez de pensar em uma obrigação estrita, o professor de Antigo Testamento Walton também convidou os Cristãos a pensar sobre o dízimo em termos diferentes.
    "Uma visão global de mordomia deve incluir um sentimento de gratidão para com Deus como a fonte de nossos bens. Se estamos tentando expressar nossa gratidão a Deus, não acho que as nossas palavras são suficientes," disse Walton.
   Ainda assim, a porcentagem padrão de 10 no Antigo Testamento pode servir como um "referência" acrescentou.
   "Minha gratidão a Deus é ilimitada, portanto isso significa que eu preciso dar tudo?" ele colocou. "O que seria uma expressão adequada de gratidão? E isso é de onde a informação vem dentro do Antigo Testamento. Que Deus considerou ser uma expressão adequada para ser o dízimo."
   Ele acrescentou: "Mais ou menos como a referência para gorjetas em um restaurante, define quais são as expectativas."
   Ao contrário de quase todos os líderes da NAE que disseram que dizimaram pelo menos 10 por cento, Empty Tomb, Inc., relatou que os evangélicos ofertam às Igrejas apenas cerca de quatro por cento dos seus rendimentos. Entre todos os Cristãos, o percentual é ainda menor - apenas 2,43 por cento.
   Douglas LeBlanc, autor do Dízimo: Provai-me Nisto, Comentou: "O que me enlouquece é que se houvesse um mandamento mais explícito para dar o dízimo, acho que ainda haveria gente que diria: 'Não somos escravos da lei depois de tudo."
   "Os Cristãos americanos em particular, eu acho, nunca vão deixar de encontrar uma saída do dízimo, se eles não estão interessados."
   O Presidente da NAE, Leith Anderson comentou no final da pesquisa que espera ver mais "generosidade, proporcionada, alegre e sacrificial entre os evangélicos americanos" nos próximos anos cada vez mais as Igrejas oferecem cursos financeiros e ensinam sobre mordomia.
   A NAE realiza Pesquisas de Líderes Evangélicos mensalmente entre sua diretoria, que incluem os presidentes das denominações, missões de organizações, universidades, editoras e Igrejas.
Fonte: Christian Post

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Até que me provem o contrário, somos hipócritas

Por favor, não me tenha por agressivo. O que descrevo nas linhas abaixo é apenas o retrato em preto e branco daquilo que realmente somos. Em minha já longa estrada é o que mais vejo no meio religioso. Até os verdadeiros santos admitem que são hipócritas. Somos o nosso próprio arquétipo. Mas se você é daqueles que “já alcançou grau elevado” acima dos simples mortais siga adiante e nem se dê ao trabalho de ler o texto. Ele foi escrito para os que estão na terra, os que choram pelas suas graves deficiências, os que não gostariam de ser o que são, cheios de falhas, mas ao mesmo tempo se encantam quando se veem abraçados pela graça, que os eleva à condição de pecadores maltrapilhos assentados à mesa no banquete do Grande Rei. É para esses, incluindo a mim, que o texto foi escrito, não para você.

Somos hipócritas quando usamos o nosso verdadeiro perfil nas redes virtuais para “vender” credibilidade, mas não nos causa nenhum asco usar “fakes” de toda ordem para expor a podridão do nosso coração.
Somos hipócritas quando em nossos discursos aparentamos usar e enaltecer a graça, mas, ao contrário, em nossa prática valorizamos com desavergonhada idolatria o sistema religioso.
Somos hipócritas quando usamos a fé em nossos mais diversos relacionamentos para ganhar a confiança, mas, na verdade, o nosso interesse é mesmo construir um reino estritamente pessoal.
Somos hipócritas quando exteriormente demonstramos simpatia por alguém, até com um sorriso maroto nos lábios, enquanto, por dentro, o nosso autêntico desejo é comer-lhe o fígado.
Somos hipócritas quando vestimos uma roupa que não nos cabe e nem nos pertence e queremos com isso que as pessoas acreditem que somos aquilo que não somos.
Somos hipócritas quando usamos a graça como desculpa para pecar, mas não nos submetemos a ela para resistir ao pecado.
Somos hipócritas quando dizemos alto e bom som que os nossos feitos são para a glória de Deus, mas nossa linguagem, em sua mais arguta sutileza, demonstra que, no fundo, são mesmo para a nossa glória.
Somos hipócritas quando criticamos o comercialismo sem escrúpulo que grassa desavergonhadamente no meio evangélico, mas adotamos ao mesmo tempo, ainda que em menor escala, o mesmo comportamento, como “caixeiros-viajantes” pelo país.
Somos hipócritas quando nos tornamos a palmatória do mundo em nome de aparente santidade,  mas na verdade isso não passa de biombo para esconder as próprias fragilidades.
Somos hipócritas quando, para demonstrar zelo pela Casa de Deus, não nos constrangemos em expor os “grandes” pecados alheios, enquanto em nossa vida pessoal nos olvidamos dos “pequenos” pecados, que praticamos cada dia.
Somos hipócritas quando desprezamos a integridade e passamos a defender o erro em nome de suposta fidelidade.
Somos hipócritas quando, para aparentar nobreza de caráter, subjugamo-nos à lei, vilipendiamos a graça e, por causa disso, alimentamos cada vez mais o nosso complexo de culpa.
Somos hipócritas quando, em nome de suposta educação, deixamos de ser o que somos com o temor de nos tornarmos desagradáveis.
Somos hipócritas quando, em nome de interesses próprios, abrimos mão de convicções espirituais para receber benefícios de uma circunstância.
Somos hipócritas quando em nossa itinerância tornamos a nossa pregação mecanicista, como se fosse o mero repetir de uma gravação, simplesmente para agregar valor ao “produto” que vamos vender ao final da reunião.
remédio contra a hipocrisia? Ela é parte de nossa natureza, que abriga também outros sentimentos nada confortáveis. Lutar contra a hipocrisia em nossa força carnal de nada adianta. Submetê-la ao legalismo da opressão religiosa só faz aprofundá-la. Nosso conforto é simplesmente submeter-nos sem reservas à bendita e doce graça do nosso amado Jesus para que ela seja a força motriz a moldar o nosso caráter e para onde possamos correr todas as vezes em que a hipocrisia, ou qualquer outro maléfico sentimento, aflorar em nossos relacionamentos. Se você é honesto, há de concordar que isso ocorrerá com certa frequência, mas a graça estará ali como o seu abrigo nas horas do fracasso. Chegará um tempo em que esses sentimentos já não terão domínio sobre o seu coração, ainda que vez ou outra queiram manifestar as suas unhas afiadas.
Mas, por favor: não se sobreponha à graça. Ela é suficiente.
Pr. Geremias do Couto

sábado, 28 de agosto de 2010

Pão Bolorento

O experiente General Josué, líder do povo de Israel na campanha de conquista da Terra Prometida, tinha acabado de obter retumbantes vitórias, destruindo as cidades fortificadas de Jericó e Ai pelo poder do Senhor. Os gibeonitas estavam com medo, pois sabiam que seriam os próximos, de modo que usaram de astúcia para salvar suas vidas.

Eles foram ter com Josué fingindo-se embaixadores de uma terra distante. Como prova, mostraram sacos velhos sobre os seus jumentos, velhos odres de vinho, sandálias e roupas velhas e remendadas, assim como o pão seco e bolorento que traziam. (Js 9.1-15)

Eles intentavam firmar uma aliança, de que não seriam destruídos. Sem consultarem ao Senhor, Josué e os líderes fizeram um pacto com os inimigos de Israel, os quais Deus havia mandado destruir.

Que lições espirituais podemos tirar desse incidente que, posteriormente, custou caro aos israelitas?

A primeira lição que aprendemos é que, se colocarmos o raciocínio humano antes da orientação divina, andando confiados no que vemos, em vez de andar por fé, certamente erraremos!

O apóstolo Paulo esclarece que a Igreja do Senhor Jesus Cristo está envolvida numa guerra espiritual: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6.12).

Em outras palavras: a nossa guerra não é contra coisas visíveis, portanto, não devemos julgar pela mera aparência (o pão bolorento), e sim pelo discernimento do que veem os olhos espirituais. Nossa guerra é de natureza espiritual, contra espíritos enganadores que gerenciam a maldade em todas as suas expressões.

O apóstolo Pedro adverte que devemos ser sóbrios e vigilantes, pois “o diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pe 5.8). Essa é uma maneira de Satanás se apresentar, quando sua intenção é intimidar e tirar vantagem disso.

O Diabo apenas ruge “como leão”. Ele parece leão, mas não é, embora seja perigoso. O Leão verdadeiro está conosco, é o Leão de Judá, o Senhor Jesus Cristo. Não devemos temer o inimigo, pois “maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (1 Jo 4.4). Por isso é que devemos temer muito mais o “pão bolorento” dos truques de Satanás do que o “rugir de leão” de seus ataques frontais.

A segunda lição é que vitórias espirituais anteriores não são “zonas de conforto”, que nos deixam desatentos das ciladas do inimigo de nossas almas. As nossas vitórias são um sinal claro de que devemos continuar dependendo da orientação e da presença constante do Senhor em nossa vida. Vitórias não são vetores de autoconfiança, de que podemos alguma coisa sozinhos; antes, são sinais de dependência; e tampouco representam alguma garantia de que venceremos batalhas futuras.

Mesmo tendo sido vitoriosos nos assaltos mais óbvios do inimigo, como em Jericó e Ai, a autoconfiança exagerada fez o povo de Israel cair facilmente numa armadilha. Assim pode acontecer conosco, se não vigiarmos com sobriedade e deixarmos de depender do Senhor.

Lembremo-nos de que foi exatamente numa “zona de conforto” que Satanás encontrou as condições propícias para tentar Davi e induzi-lo a pecar com Bate-Seba e, assim, desencadear um terrível juízo de Deus sobre sua vida e família. (Leia 2 Sm 11)

A terceira lição indica de onde devemos tirar a autoridade de nossa orientação. Josué e os líderes deviam ter consultado ao Senhor, mas não o fizeram. Eles tinham de depender da orientação da Palavra de Deus. Pois, se somos governados pela autoridade da Palavra do Senhor, se dependermos totalmente do poder do Espírito Santo, dificilmente seremos pegos na teia dos engodos de Satanás.

Na vida, há uma variedade enorme de pães bolorentos, daquelas coisas que parecem representar realidades aceitáveis, mas que, na verdade, são apenas armadilhas de Satanás.

São muitos os casos de pessoas que se tornam presas fáceis por causa dos bolorentos valores mundanos adquiridos em filmes e novelas. Cresce o número de casais que se separam porque um dos cônjuges se enredou em relacionamentos pecaminosos nos porões bolorentos da internet. Muitos jovens e adolescentes têm sido seduzidos pelos apelos do satanismo, disfarçado que vem do bolor de bruxos bonzinhos ou de vampiros românticos.

John Wesley escreveu: “Não deixe nenhum lugar desprotegido, nenhuma fraqueza na alma, tome cada virtude, cada graça, e com elas fortaleça o todo”. É assim que discernimos e evitamos os pães bolorentos das artimanhas do inimigo e consolidamos nossa vitória.


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br/